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Contributions to Proto-Jê Archaeology in the Southern Brazilian Highlands: Wood, Fire, and Landscape

Published online by Cambridge University Press:  20 April 2020

Leonardo Waisman de Azevedo*
Affiliation:
Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Antropologia, Laboratório de Arqueobotânica e Paisagem, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, Brazil
Rita Scheel-Ybert
Affiliation:
Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Antropologia, Laboratório de Arqueobotânica e Paisagem, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, Brazil
*
(leonardowa@mn.ufrj.br, corresponding author)

Abstract

The anthracological analyses of domestic and ceremonial contexts of proto-Jê archaeological sites in southern Brazil and Argentina have yielded data regarding landscape, fire technology, fuel economy, wood selection, and wood use from about 1200 to 250 years BP. The inhabitants of these sites built up the landscape that they occupied, actively constructing and experiencing their domestic and ceremonial places and possibly engaging in vegetation management practices. They gathered timber and firewood in the Araucaria Forest and in intensely modified areas covered by secondary vegetation. These practices likely included logging and gathering fallen deadwood. Our data indicate cultural selection of particular species. Inga sp., Jacaranda sp., and Araucaria angustifolia were probably selected because of the meaning of these woods in the cosmological dual system of proto-Jê societies. Bamboos and palm stems may have been used as kindling and for fire making. These results are an important contribution to our understanding of the proto-Jê occupation and the relationships that these groups maintained with their plant environment.

Análises antracológicas em contextos domésticos e cerimoniais de sítios proto-Jê do Brasil e Argentina permitiram entender questões relativas à paisagem, tecnologia do fogo, economia de combustíveis, seleção e usos de madeira entre ca. 1200 e 250 anos aP. Essas pessoas construíram a paisagem em suas áreas de ocupação agindo ativamente na organização de seus espaços domésticos e cerimoniais, e possivelmente através de atividades de manejo da vegetação. A coleta de madeira e lenha ocorria provavelmente em áreas intensamente modificadas, com vegetação secundária dentro da Floresta de Araucárias, através da derrubada de árvores e da coleta de madeira morta. As análises antracológicas também evidenciaram possíveis usos específicos e seleção cultural de algumas espécies. Inga sp., Jacaranda sp. e Araucaria angustifolia eram provavelmente selecionadas devido ao seu significado no sistema cosmológico dual das sociedades proto-Jê. Bambus e palmeiras eram provavelmente usados para acender e produzir o fogo. Esses resultados são uma contribuição importante para compreender a ocupação proto-Jê e suas relações com o meio vegetal.

Type
Article
Copyright
Copyright © 2020 by the Society for American Archaeology

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